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Dia de São João e a origem das festas juninas

Nesta sexta-feira, 24/6, é comemorado o Dia de São João, data de nascimento de João Batista, o profeta que previu o nascimento de Jesus Cristo. A celebração cristã acontece em diversos países e no Brasil, de norte a sul, no formato de Festa Junina, cujo maior símbolo é a fogueira.

Juntamente com São Pedro e Santo Antônio, São João é um dos santos mais populares do mundo, sendo considerado, ainda, o primeiro mártir e o último dos profetas. Ele nasceu em Israel, na cidade de Aim Karim, situada a seis quilômetros de Jerusalém. Seu pai era sacerdote e chamava-se Zacarias. Sua mãe, conhecida como Santa Isabel, era prima de Santa Maria, mãe de Jesus.

O casal nunca tinha tido filhos. Estudos indicam que, além de idosa, Santa Isabel era estéril. No entanto, um dia, o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que eles teriam um filho e ele deveria se chamar João. O acontecimento foi considerado um milagre.

Segundo a Bíblia, o futuro profeta aprendeu a ler e a escrever com os seus pais. No final da sua adolescência, seu pai, Zacarias, morreu, e ele passou a sustentar a sua mãe. Quando ela morreu, a vida de João tomou outro rumo.

Já adulto, foi morar no deserto da Galileia com o objetivo de fazer pregações às margens do rio Jordão. Ele vivia uma vida precária, agasalhando-se com roupas feitas de peles de animais. Mesmo vivendo uma vida difícil, João era acompanhado por vários seguidores, que acreditavam em suas pregações.

Na sua fala, João pedia que as pessoas se arrependessem dos seus pecados. Para o completo arrependimento, ele as batizava nas águas do rio Jordão. Por esse motivo, o futuro santo ficou conhecido como João Batista.

Em sua passagem pelo deserto, ele passou a ser considerado profeta ou “homem enviado por Deus”, onde anunciou também que Jesus seria o messias e que chegaria para salvar a humanidade. Segundo a história, João Batista também batizou Jesus.

O santo é lembrado ainda como o primeiro mártir da Igreja. De acordo com o Novo Testamento, o profeta denunciou a vida adúltera do rei Herodes Antipas, que havia se envolvido com sua ex-cunhada, Herodíades. Em uma festa, Salomé, filha de Herodíades e sobrinha do rei, dançou para ele, encantando-o. Embriagado, Antipas disse à moça que faria qualquer coisa que ela quisesse. Salomé, incentivada pela mãe, pediu a cabeça de João Batista em uma bandeja. Antipas, então, ordenou a prisão de João Batista, que morreu degolado na cadeia no dia 29 de agosto.

As festas e os elementos tradicionais 

Pesquisas apontam que as primeiras festas de São João foram celebradas na Idade Média. 

No Brasil, as Festas Juninas costumam ser dedicadas aos três santos, pois as datas de cada um são todas comemoradas em junho: Santo Antônio no dia 13 de junho e São Pedro,  29 de junho, e, como já mencionado, São João Batista no dia 24 de junho.

A tradicional fogueira de São João remonta ao episódio de antes de seu nascimento: Santa Maria perguntou à sua prima Isabel como ela saberia do nascimento. Então Santa Isabel disse que, nesse dia, ela acenderia uma grande fogueira para que, de longe, a prima soubesse que o bebê havia vindo ao mundo. Por esse motivo, a fogueira é o símbolo principal do Dia de São João.

Além disso, também é comum na festividade do santo um mastro erguido durante a festa para celebrar os três santos juninos. Essa tradição também tem origens pagãs, embora seja bastante enraizada pelo cristianismo.

Já a origem da quadrilha é francesa e era muito popular entre os aristocratas do século XVIII, espalhando-se por toda a Europa. As elites portuguesas e brasileiras trouxeram essa tradição no século XIX, quando se popularizou no Brasil e se misturou com outras danças nacionais. 

Fontes: https://www.cashme.com.br/blog/dia-de-sao-joao/

https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/24-de-junho-dia-de-sao-joao.htm

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