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Você tem insônia?

Você tem mais de 65 anos e comumente se queixa de insônia? O incômodo atinge entre 5% e 10% da população idosa e, apesar de aparentar ser algo comum nessa faixa etária, é preciso ficar atento se o problema pode estar sendo provocado por medicações ingeridas diariamente. 

De acordo com Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia, pacientes com diabetes, doenças cardíacas, ansiedade e depressão também estão mais propensos a sofrer de insônia. Segundo a especialista, é preciso checar ainda se as noites em claro estão ocasionando diminuição da capacidade de concentração, se está havendo aumento da sonolência ao longo do dia, além de problemas de memória. O idoso fica ainda mais suscetível a quedas e acidentes durante as atividades rotineiras. “Por isso é fundamental o familiar ou cuidador observar esses tipos de comportamentos nos idosos”, afirma.

Vale lembrar que, conforme envelhecemos, o tempo necessário de sono para um descanso efetivo diminui, não sendo necessárias 8 horas de descanso. Porém, em casos recorrentes de insônia, é necessário fazer consulta médica para descobrir a causa do problema. 

Marcella alerta que, em hipótese alguma, o idoso deve se automedicar com medicamentos que induzam o sono, mesmo em casos de fitoterápicos. 

Verifique ainda se você está fazendo alguns desses comportamentos, que podem estar induzindo a insônia: ingerir café ou bebidas com cafeína ao anoitecer, fazer refeições pesadas na janta, tirar sonecas profundas ao longo do dia. A especialista recomenda ainda a prática de atividade física ao ar livre ao longo do dia para ajudar a estimular o relógio biológico para induzir ao sono na hora de dormir, desde que claro, você siga os protocolos de segurança, utilizando máscara e álcool em gel.

Manter uma rotina de horário para deitar e se levantar e deixar o quarto silencioso, confortável e sem iluminação na hora de dormir também contribuem para estimular o sono. 

Fonte: https://www.somos60mais.com.br/insonia-em-idosos-nao-e-normal-e-e-preciso-investigar-as-causas/

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