O perigo das máscaras de proteção feitas de tricô e crochê
As máscaras de proteção já viraram item indispensável na rotina de todas as pessoas e, por isso, até se tornou acessório de moda para muitas mulheres que vêm combinando com a roupa do dia. Muitas pessoas acabaram dando ‘um jeito’ para o desconforto que ela causa e viram no tricô e crochê uma forma mais confortável. No entanto, especialistas alertam para os riscos que esses tipos de tecido trazem à saúde: eles não são nada seguros para a saúde e não protegem o usuário da contaminação por coronavírus.
O tricô e crochê proporcionam tramas no tecido que deixam espaçamentos muito amplos em relação ao tamanho do coronavírus, permitindo-o passar por esses espaços que ficam no tecido. Exatamente por isso, tais materiais não são eficientes como proteção no uso das máscaras confeccionadas apenas com esses tecidos. De acordo com infectologistas, é preciso que as máscaras caseiras sigam a padronização da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária), que diz que a máscara deve ser feita com três camadas: uma camada de tecido não impermeável na parte frontal, tecido respirável no meio e um tecido de algodão na parte em contato com a superfície do rosto. Portanto, o tricô ou crochê seriam como item decorativo na camada exterior à máscara e não como único tecido do item de proteção.
Já as máscaras com válvulas, que também têm sido amplamente utilizadas por muitas pessoas, um estudo mostrou que também são ineficazes para conter o coronavírus porque mantém abertura no tecido por conta da própria válvula e, assim, não mantém a área (boca e nariz) protegida. A pesquisa foi publicada na revista Physics of Fluids, do Instituto Americano de Física.
Fonte: https://www.midiamax.com.br/cotidiano/2020/com-valvula-de-croche-e-trico-mascaras-diferentonas-nao-sao-eficazes-contra-o-coronavirus