O perigo da automedicação
Quem nunca ouviu ou conheceu alguma indicação de remédio para determinado problema de saúde porque a vó dizia que é tiro e queda? Apesar da automedicação ser muito comum nos lares brasileiros, principalmente as receitas consideradas naturais, como os chás, é preciso cautela, principalmente quando o consumo é feito por idosos.
Em entrevista ao portal UOL, a geriatra Thaís Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein, fala sobre os perigos que os medicamentos considerados naturais trazem, como os chás e as ervas: “eles podem interferir na medicação. Em outras palavras, anulam ou potencializam o efeito de outra droga utilizada concomitantemente”.
Além disso, a médica ressalta que a famosa vitamina D quando consumida em excesso pode causar intoxicação, por isso, toda automedicação traz riscos à saúde do idoso.
Outra questão é que a partir dos 60 anos em diante, é comum o organismo apresentar outros problemas de saúde, como hipertensão, diabetes, colesterol e, por isso, alguns medicamentos já fazerem parte da rotina. Exatamente por isso, caso o idoso venha a se automedicar, o risco de um fármaco interferir na ação dos demais é ainda maior, podendo comprometer não apenas a saúde, mas desencadear uma reação alérgica no organismo.
A especialista ressalta ainda a importância de, caso o idoso faça qualquer consulta médica, sempre levar uma lista com todos os medicamentos que utiliza diariamente para que o profissional consiga saber – exatamente – todos os medicamentos utilizados diariamente ou nas últimas 24 horas.
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