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Abril: mês de conscientização do Mal de Parkinson

Hoje, 4 de abril é o Dia Nacional do Parkisoniano e no dia 11 é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. Ambas as datas têm o objetivo de esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida. O quadro foi identificado pela primeira vez, em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante. 

O Mal de Parkinson é uma doença neurológica, que afeta os movimentos do indivíduo e é caracterizada por tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular e desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

Não é uma patologia fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.

A Doença de Parkinson acontece devido à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra, responsáveis pela produção de outra substância, denominada dopamina, responsável por conduzir as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas mencionados.

A grande maioria das pessoas tem os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos de idade, mas pode acometer os mais jovens de forma rara. De acordo com as estatísticas, 1% das pessoas com mais de 65 anos tem a doença de Parkinson.

Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.

Veja as explicações do neurologista do HCor, Dr. Denis BIchuetti:

Tratamento

Apesar de assustar por ser uma doença degenerativa sem cura, o tratamento para o Mal de Parkinson é feito à base de medicamentos e existem vários que podem reduzir a intensidade dos sintomas. “Eles não necessariamente freiam o transtorno, mas aumentam consideravelmente a qualidade de vida. Quando o tratamento é associado à atividade física e alterações no ambiente da pessoa, podem mantê-la funcional por muito e muito tempo”, tranquiliza o neurologista do HCor, Dr. Denis Bichuetti.

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica do Sistema Único de Saúde para pessoas com Doença de Parkinson, publicado pela portaria nº 228, de 10 de maio de 2010, os medicamentos disponíveis no SUS para o tratamento são disponibilizados gratuitamente pelo Programa de Medicamentos Excepcionais. 

Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras. Tais serviços são ofertados na Rede SUS, nos Centros Especializados em Reabilitação com modalidade de reabilitação física.

Fontes:

https://www.parkinson.org.br/tudo-sobre-parkinson

https://www.calendarr.com/brasil/dia-nacional-do-parkinsoniano/

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