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Você já ouviu falar sobre a síndrome da fragilidade do idoso?

O processo de envelhecimento é algo natural que acontece com todos nós. No entanto, durante esse período, se o organismo demonstrar fragilidades na saúde que podem comprometer a qualidade de vida da pessoa, como perda de peso sem motivo, fadiga, fraqueza e redução da massa muscular, além de maior lentidão na velocidade da marcha e alterações no sistema imunológico, a questão passa a ser chamada de síndrome da fragilidade – uma condição complexa caracterizada pela vulnerabilidade física, cognitiva e funcional, que aumenta a suscetibilidade a doenças e agravos à saúde, tornando os maduros mais propensos a complicações. Trata-se de um estado de vulnerabilidade do organismo a agentes externos, resultando em possíveis desdobramentos como incapacidade, dependência, quedas e necessidade de cuidados contínuos.

A síndrome da fragilidade pode ser originada por meio de modificações e diminuição nas reservas fisiológicas, juntamente com a desregulação de diversos sistemas. A compreensão dessa condição é essencial para abordar as consequências que ela pode trazer. Segundo estudos clínicos, a síndrome afeta cerca de 20% da população com 60 anos ou mais, sendo uma preocupação significativa para a saúde dessas pessoas. O diagnóstico precoce da síndrome é fundamental para iniciar intervenções adequadas e melhorar a qualidade de vida.

A síndrome da fragilidade é diagnosticada por meio de uma avaliação multidimensional, com abordagem holística que considera aspectos físicos, psicológicos e sociais, proporcionando uma visão abrangente da condição da pessoa. Há também os chamados critérios de Fried, que consistem em uma ferramenta amplamente reconhecida para o diagnóstico da síndrome da fragilidade. Na avaliação clínica, as características de Fried consideram os seguintes pontos:
Perda de peso não intencional maior do que 4,5 kg ou acima de 5% do peso corporal no último ano;
Fadiga relatada em atividades diárias;
Redução da força de preensão, medida na mão dominante e ajustada conforme gênero e Índice de Massa Corporal (IMC);
Baixo nível de atividade física;
Diminuição da velocidade de marcha.

Assim, é considerado frágil o indivíduo que apresenta três ou mais dessas características, enquanto o estado pré-frágil refere-se aos que apresentam uma ou duas dessas características. Considerando esses aspectos como um sinal vital, essas medidas podem servir como indicadores capazes de evidenciar os efeitos dos distintos processos fisiológicos e fisiopatológicos na funcionalidade do indivíduo.

Além dos critérios de Fried, existem outros métodos de diagnóstico, como escalas de avaliação geriátrica e tesVocê já ouviu falar sobre a síndrome da fragilidade do idosotes específicos de função física e cognitiva. Essas ferramentas também podem auxiliar na identificação precisa do grau de fragilidade.

A síndrome da fragilidade do idoso pode ser influenciada por diversos fatores de risco, incluindo: idade avançada, presença de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e osteoporose; inatividade física, alimentação inadequada, e isolamento social.

Portanto, identificar a fragilidade em estágios iniciais permite a implementação de intervenções e estratégias eficazes, como programas de exercícios, orientação nutricional e suporte psicossocial.

Fonte: https://blog.bemtequero.com/o-que-e-sindrome-da-fragilidade-do-idoso/

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