Como diferenciar esquecimento normal dos sintomas de uma doença mental
Com o envelhecimento, é comum que tenhamos uma gradativa perda de memória. No entanto, uma das grandes preocupações dos idosos é quando os lapsos de memória significam algo mais grave, como o Alzheimer, doença caracterizada por uma degeneração de células do cérebro, levando a um quadro de demência, sendo os sintomas principais iniciais a perda de memória de forma progressiva.
Uma das diferenças primordiais é que o esquecimento causado por envelhecimento não impede que a pessoa exerça suas atividades diárias, enquanto que a perda de memória quando sintoma de demência ou de Alzheimer afeta o juízo e a consciência, impactando nas suas faculdades mentais e, portanto, causando um declínio de suas funções.
Além disso, o esquecimento considerado dentro da normalidade causa incômodo à própria pessoa, enquanto que quando é resultado de alguma doença mental, normalmente, são os familiares que convivem com a pessoa que notam comportamentos estranhos de esquecimento do idoso, principalmente em relação à memória recente.
De acordo com a Escola de Medicina de Harvard (Harvard Medical School), há muitas causas tratáveis relacionadas ao esquecimento considerado dentro da normalidade. A instituição elencou seis circunstâncias comuns, que podem contribuir para aumentar as falhas na memória: não dormir o suficiente, uso de medicamentos que podem afetar diretamente a memória, ingestão excessiva de álcool, hipoteireoidismo, estresse e ansiedade e depressão.
Em todos os casos, se os lapsos de memória estiverem incomodando, é aconselhável conversar com um médico neurologista para descobrir a raiz do problema.
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