Terapeuta Ocupacional: um aliado e tanto na longevidade dos idosos
Você sabia que o terapeuta ocupacional possui um papel muito importante na vida dos maduros? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais que interfiram no desenvolvimento e na independência do paciente em relação às atividades da vida diária, trabalho e lazer.
Assim, a profissão tem como objetivo ajudar as pessoas a serem mais independentes e capazes de realizar suas atividades diárias, contribuindo, assim, para a longevidade e uma melhor qualidade de vida.
A Terapia Ocupacional também tem a função de auxiliar na recuperação de perdas físicas, mentais e sociais. Por isso a sua atuação junto ao maduro é imprescindível, uma vez que a perda desses fatores pode ocorrer com o processo de envelhecimento. A terapeuta ocupacional Larissa Carvalho, especialista na saúde do idoso, destaca os principais benefícios da Terapia Ocupacional na terceira idade:
Vida diária: melhora nas atividades cotidianas. Ao longo da vida, o corpo muda. Os reflexos e a força muscular vão diminuindo e, a visão também é impactada pelo processo de envelhecimento, criando uma combinação de risco para que acidentes domésticos ocorram. O terapeuta ocupacional colabora de forma prática para que o indivíduo se mantenha ativo e previna quedas no seu ambiente, além de agregar tecnologia às tarefas que parecem simples e podem se tornar menos complexas com equipamentos que facilitam sua realização, como uma escova de dente elétrica, por exemplo, diminuindo problemas relacionados à saúde bucal.
Mobilidade: o olhar do terapeuta ocupacional ajuda a criar o espaço necessário para que pessoas com mais de 60 anos possam se movimentar dentro de casa com segurança, removendo móveis e obstáculos que possam atrapalhar locomoção. A instalação de barras de apoio em banheiros e corredores, por exemplo, contribui para que o deslocamento possa acontecer sem o auxílio de terceiros. Mas não é só isso, um olhar mais atento de um terapeuta ocupacional pode enxergar obstáculos e áreas de risco que passam despercebidos, tornando ambientes mais seguros, funcionais e confortáveis.
Saúde mental: com o passar dos anos, esquecimentos e mudanças no humor podem acontecer, mas eles não podem ser negligenciados. Consultas médicas regulares, alinhadas com atividades terapêuticas contribuem para um indivíduo com corpo e mente saudáveis, a partir de atividades diárias que estimulam a mente e o raciocínio. Além disso, pode-se resgatar ou inserir novas atividades de interesses e por meio do uso da tecnologia como celular e computador para a promoção de um aprendizado dinâmico e interativo com engajamento social
Autonomia, independência e segurança: com maduros cada vez mais independentes, o monitoramento de atividades por meio de tecnologia assistiva proporciona tranquilidade para os familiares. Pulseiras que enviam alertas aos familiares quando o idoso cai, sistemas de monitoramento remoto e de comunicação, são alguns exemplos do emprego da tecnologia assistiva para acompanhar os maduros e promover maior qualidade de vida. Tudo isso se traduz em um maior bem-estar e segurança.
“Alguns aspectos como aposentadoria, mudanças nos papéis sociais, limitações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento são exemplos que levamos em consideração no acompanhamento do paciente durante a Terapia Ocupacional, que proporciona e cuida muito mais do que a saúde do maduro. Ela traz inúmeras habilidades, autoestima, capacidade, dignidade, manutenção de seus direitos e deveres, além do prazer em viver”, finaliza a terapeuta ocupacional Larissa Carvalho.
Fonte: https://www.bemtequero.com/portfolio/content/dc3cd897-3e3e-4094-9ffb-a8d42866a967