Autora de 99 anos propõe um olhar instigante para o envelhecimento e sobre o sentido da vida em sua obra “Chegando feliz aos Cem anos”
Crédito da imagem: Instagram @irisbigarella
Questionadora desde sempre sobre os enigmas da existência, Iris K. Bigarella, de 99 anos, sempre esteve à frente do seu tempo: como nunca foi acomodada, cursou faculdade em uma época em que poucas mulheres faziam o mesmo. Casou, teve filhos e nunca deixou de lado seu interesse pelos estudos. Sempre foi fascinada pelos mais diferentes campos do conhecimento humano, conheceu os grandes pensadores da nossa sociedade e tornou-se uma voz incansável na defesa do meio-ambiente.
Iris é natural de Curitiba (PR) e seus estudos abrangem poesia, história, geografia, antropologia e psicologia analítica, sendo autodidata em expressões de arte bi e tridimensional intuitiva, com várias exposições coletivas e individuais. Ao longo da vida, fez ainda frequentes viagens de estudos, workshops, vivências, participou de retiros, praticou ioga e biodança, além de sempre cuidar da alimentação e, principalmente, da cabeça. Uma trajetória com muitas conquistas e descobertas, mas, também, perdas, batalhas e decepções.
Pensando em dividir essa caminhada, é que Iris decidiu escrever a sua autobiografia “Chegando Feliz aos Cem anos – História de uma apaixonante jornada”, lançado no final de 2021 pela Editora Chiado. A obra tem o intuito de transmitir algo muito mais profundo do que dicas simples que podem ser encontradas em qualquer lugar da internet e que, segundo ela, “está sutilmente presente em todos nós, mas bem escondidinho nas dobras da vida – tão diferentes para cada um – lá está o que os japoneses condensam em uma palavra só: Ikigai – o sentido da vida”.
“E qual é o sentido da vida? O que esperamos bem no fundo deste fluir de acontecimentos e esforços, das ‘coisas boas ou más’ que nos acontecem?”, questiona a autora em um trecho de sua obra. Ou seja: um livro para nos fazer pensar sobre o envelhecer, como nos enxergamos ao longo do tempo e sobre como queremos ser vistos e tratados pela sociedade, principalmente na atualidade, em que o etarismo (também chamado de idadismo e ageísmo) vem sendo amplamente discutido.
Quem tiver interesse em adquirir o livro pode entrar em contato com a autora via direct do Instagram:
https://www.instagram.com/irisbigarella/
Há também a versão on-line para Kindle:
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