Vamos conversar?
O isolamento social provocou, em muitos experientes que moram sozinhos, o sentimento de solidão, uma vez que não podem mais receber visitas de familiares e amigos por conta da pandemia de coronavírus.
Pensando nisso e como forma de aliviar um pouco esse sentimento e dar apoio aos idosos, algumas iniciativas conectam voluntários a quem quer e precisa conversar.
O projeto “Escutatória de Idosos”, organizado pela jornalista catarinense Juliana Germann, é um deles e promove conversas semanais com os participantes, seja por telefone ou pelo aplicativo WhatsApp.
Para participar, o idoso ou algum parente entra em contato com a própria Juliana pelos canais no Facebook ou Instagram (@escutatoriadeidosos), e-mail: escutatoriadeidosos@gmail.com ou pelo celular (48) 99844-1011 e informa qual seria o melhor horário para o interessado conversar. A jornalista então seleciona um voluntário disponível, que entrará em contato com o idoso. Ao final de cada conversa, o voluntário faz um mini relatório para Juliana, relatando como foi e como estava o estado emocional da pessoa.
Outra iniciativa é da pesquisadora Marília Duque, fundadora da campanha “Anjo no Whats”, que tem o objetivo de estimular as pessoas a focar em suas próprias redes de contato, entrando em contato com idosos que já conheçam, como algum parente distante ou vizinho. A ideia é olhar para os nossos próximos e entrar em contato por, pelo menos, duas vezes ao dia para saber se o idoso está bem, se quer conversar ou se precisa de ajuda e, assim, estimular o contato que, pelo tempo, foi perdido.
O Mais Vivida é outro exemplo que propõe conectar idosos a jovens que irão auxiliá-los, não apenas em relação a combater a solidão com conversas via telefone ou WhatsApp, mas também em tarefas do dia a dia, como lidar com a tecnologia, pedir ajuda para alguém ir à farmácia ou ao supermercado. Para solicitar uma companhia virtual ou a ajuda, é preciso se cadastrar no site: https://www.maisvivida.com.br/
A plataforma Vizinho do Bem também propõe a conexão entre pessoas que moram em localidades próximas e que precisam de ajuda. Assim, ao solicitar um ‘vizinho’, a plataforma analisa as pessoas que moram nas redondezas do solicitante e faz a ponte via WhatsApp.
É preciso também fazer um cadastro, tanto para quem quer ser um voluntário, como para quem precisa da ajuda: https://vizinhodobem.com.br/vizinho-do-bem/home/